O mercado de criptomoedas é bastante volátil. Na data desta publicação, as grandes questões do momento diziam respeito a explicar: o que era o tal do BitCoin, o que era BlockChain, e as mais moderninhas, explicarem por que o BitCoin corria o risco de ser uma bolha. Há pouco tempo atrás o BitCoin atravessou a barreira dos US$ 20.000,00 e hoje está perto dos US$ 10.000,00. Uma volatilidade incrível, certamente. Mas nada que assuste a quem comprou ele por US$ 700, certo?
É interessante ver que muitas pessoas não entenderam a dinâmica por trás da tecnologia do BlockChain e a sua possibilidade de criar “contratos” validados por terceiros. Ainda assim, interessados na possibilidade de ganho fácil, acham que agora que o BitCoin é o hype, ainda é uma possibilidade de ganhos fáceis.
Assim como qualquer investimento de risco, é preciso estudar e saber o que está fazendo. Há muito conteúdo na internet e muitas análises que vão dar informação sobre o comportamento e o histórico de certas moedas. Mas certamente, não é na mídia em geral que o investidor deverá se informar. A mídia, em geral, fala muito sobre BitCoin, levando quem nunca investiu a investir neste moeda, e deixando de fora quem poderia fazer investimentos interessantes em criptomoedas um pouco assustado. Hoje mesmo o Facebook acabou de banir propagandas de criptomoedas, o que acaba sendo bom para o mercado, evitando os fraudadores.
Duas moedas que estão tendo um comportamento diferente do BitCoin, que merecem ser observadas: a primeira é o Ethereum, que é uma moeda que possui uma plataforma tecnológica mais avançada que o BitCoin e que inclusive permite que outras moedas sejam desenvolvidas a partir dela. A segunda é a IOTA, que também apresenta outra proposta tecnológica diferente para este tipo de transação/contrato validado por partes distribuídas.
É importante é dizer que essas tecnologias vieram pra ficar e quanto mais o mundo adote o conceito de transações eletrônicas descentralizadas, mais provável ainda que elas ganhem força. E talvez, pode ser, alguma destas tecnologias remunerem quem adquira suas moedinhas enquanto o valor ainda está pequeno.
PS: Para quem está interessado neste mercado: recentemente o Fabio Seixas, o empreendedor que fundou o Camiseteria, está liderando uma iniciativa muito bacana neste mercado, o Taylor. Vale a pena dar uma olhada no projeto.
PS2: Não estou recomendando o investimento em nada 😉