Como criar conteúdo para a Web (Parte 1/2)

É cada vez mais comum encontrar pessoas que precisam colocar algum tipo de conteúdo na web. As pessoas estão percebendo que na web, o mais importante é o conteúdo e precisam estar “ligadas” a este mundo de uma forma consistente, seja através de um blog pessoal ou ainda através de um site corporativo de sua empresa.

Ainda assim, existem muitas idéias erradas circulando sobre o que são os blogs e o que é conteúdo na web. As pessoas, de uma maneira geral, tem conhecimento apenas de parte do todo sobre este tema. Não entrando em consideração sobre o que será escrito, podemos encontrar pelo menos duas categorias de pessoas:

  • Aquelas que não sabem o quanto é fácil colocar conteúdo na web – ou seja, pessoas que acham que o conteúdo precisa ser inserido através de comando secretos, reservados a uns poucos eleitos e que somente os “profissionais especializados” são capazes de fazê-lo. Este grupo se caracteriza pelo desconhecimento do método, ou seja, como fazer. Em outras palavras, essas pessoas tem o automóvel mas não sabem dirigir.
  • Aquelas que sabem colocar o conteúdo na web, possuem o domínio das ferramentas, mas não tem a menor idéia das considerações que deveria fazer antes de publicar qualquer conteúdo. Este grupo se caracteriza por conhecer o método, mas é extremamente carente com a prática, ou seja, sabem dirigir o automóvel, mas não sabem por qual caminho devem seguir.

Para quem ainda não sabe colocar conteúdo na web, recomendo que dêem uma olhadinha no Blogger – que é uma das ferramentas para escrever blogs… Você verá que em poucos minutos será capaz de colocar alguma coisa na web, sem a ajuda de nenhum bambambã… Apesar dos blogs parecerem complicados, não o são.

Escrever para a web não se trata mais de dominar ferramentas de edição de código HTML, e nem de enviar arquivos para o servidor, etc. Escrever para a web se trata de escrever conteúdo usando um aplicativo similar a qualquer editor de texto tradicional e publicá-lo de forma coerente e organizada para que esteja acessível por todos.

Colocar o conteúdo na web é um tema bastante extenso. Temas como usabilidade, acessibilidade e conteúdo já foram discutidas várias vezes por aí. Um dos maiores especialistas é o Jakob Nielsen, que tem escrito muito sobre o assunto no site useit.com. Nosso objetivo, no entanto, é colocar as regras básicas para publicar conteúdo na web, e não escrever um tratado sobre o assunto.

Este artigo quer ajudar aqueles que estão procurando considerações sobre como colocar corretamente conteúdo na web. E se você nunca escreveu conteúdo pra web: prepare-se – tenho certeza que mesmo que ainda não saiba disso – você está muito mais próximo de escrever para a web do que imagina. Então vamos lá:

Considerações sobre o conteúdo

Além das considerações sobre o que está escrito e das preocupações com a revisão ortográfica e gramatical, uma das nossas preocupações é como o conteúdo é organizado. Tipicamente, seja num site ou num blog, o conteúdo é organizado por seções de conteúdo ou por tags (marcadores). Todos os dois tipos de organização tem a mesma idéia de fundo, ou seja, permitir que o usuário saiba:

  • Em que área do site (ou blog) ele está;
  • Qual tipo de assunto ou área de conteúdo se refere aquela área;
  • Como está organizado o conteúdo

Antigamente era comum encontrar nos sites um ícone do tipo “mapa do site”. O próprio Jakob Nielsen reconhece, que mesmo tendo um mapa, certas vezes o usuário não encontra o que procura. A falha é certamente da organização do conteúdo. E isso acontece tanto em sites pequenos quanto em sites grandes como por exemplo portais. A meta na organização de conteúdo é deixar o usuário cada vez mais consciente de onde ele está e distante da sensação de “estou perdido”…

Seções ou Tags?

Dependendo do tipo de site, o conteúdo será organizado de uma ou de outra maneira específica, como já mencionado. Nos blogs é comum o uso de Tags (Marcadores), que são como “etiquetas” que classificam o conteúdo. No sites, o conteúdo é organizado por seções e subseções. Vejamos um exemplo:

Um artigo sobre “Cuidados com cães labradores” em um site ou blog de animais, poderia ser classificado assim:

TAGS -> Cães, Labrador, Artigos, Dicas

SEÇÕES -> Artigos OU Cães Ou ainda Artigos > Cães (uma subseção de artigos sobre Cães, por exemplo)

Seja como for, esta estrutura precisa ser hierárquica e fazer sentido. Abaixo exemplo de Tags mal aplicadas ou seções mal organizadas:

TAGS -> Animais (é redundante, já que o site fala de animais), Campo, Fazenda (tudo bem, os cães labradores podem até ser mais comuns em campos e fazendas, mas isso não é claro).

SEÇÕES -> Quem somos OU Nosso animais (Quem somos não se aplica e Nossos Animais pressupõe que o leitor saiba que o autor tem um labrador, o que não é obvio.)

Se organizarmos o nosso conteúdo de maneira clara, o nosso leitor irá encontrar o conteúdo com mais facilidade, e não se sentirá perdido. Então, o contexto passa a ser uma das figuras mais importantes deste processo, mas o conteúdo é rei.

Que conteúdo?

Quando estamos escrevendo um conteúdo, devemos ter em mente o leitor a que este conteúdo se destina, ou seja QUEM é o leitor e quais as suas expectativas sobre o nosso site ou blog. Tanto no sentido do usuário (quem) quanto no conteúdo em si (o que) o contexto é relevante. Ou seja, que site estamos nos propondo criar e como fazemos disso algo que faça sentido?

O próximo passo, então, é colocar a mão na massa e escrever. O conteúdo então deverá ser escrito levando em conta:

  • Relevância – O que estamos escrevendo atende as necessidades do meu público alvo?
  • Linguagem – De que maneira vamos falar e ser ouvidos? Linguagem formal ou coloquial? Com senso de humor ou seriedade ao extremo?
  • Forma – Textos curtos ou textos longos? Links para outros conteúdos ou apenas conteúdo próprio? Parágrafos longos ou curtos?
  • Frequência de atualização – De quanto em quanto tempo meu site será atualizado e quem se encarregará disto?

Enfim, estes são pequenos aspectos sobre o conteúdo em si, mas além destes é preciso se preocupar com a forma de colocar este conteúdo online. E disso tratamos na segunda parte de nosso artigo. (Aguarde!)

Este documento também pode ser baixado na íntegra diretamente do site da Toaster,
aqui.

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